Oftalmologia: Entenda a importância e quando consultar

Entender a importância do acompanhamento de um oftalmologista infantil é fundamental para direcionar o tratamento mais adequado. Por isso, é necessário saber em quais situações se deve consultar esse profissional.

Na infância, os médicos da área de Oftalmologia focam em medidas de prevenção e de promoção da saúde dos olhos da criança. Logo, priorizar visitas ao oftalmologista é essencial para garantir a saúde ocular infantil, além de alertar para os riscos de não tratar precocemente certos sintomas e problemas na infância.

Por isso, elaborei este artigo para mostrar a você a relevância do acompanhamento desse profissional para o crescimento saudável do seu filho. Indicarei, ainda, quando é preciso procurar um oftalmologista e como encontrar um especialista de confiança. Acompanhe!

O que faz um oftalmologista infantil?

Ainda que os olhos sejam formados durante a vida intrauterina, o aparelho da visão se desenvolve bastante durante a infância e só alcança a maturidade em torno dos 5 anos de idade. Por isso, é muito importante levar a criança ao oftalmologista para avaliação do desenvolvimento da visão e para diagnosticar eventuais falhas nesse processo de formação.

Esse profissional foca na saúde preventiva, mas também faz o acompanhamento da saúde dos olhos, caso haja a confirmação de algum problema de visão. Vale destacar que nem todos os problemas visuais infantis necessitam ser tratados de imediato.

Como a visão da criança ainda está em fase de desenvolvimento, é preciso esperar até a formação plena e, a partir daí, direcionar para as condutas mais adequadas.

Quando procurar um oftalmologista infantil?

Na infância, a consulta oftalmológica é uma medida preventiva muito importante, já que, a partir dela, torna-se possível identificar problemas mais graves. Além disso, nessa fase da vida é preciso cuidar da saúde da visão, pois o desenvolvimento cerebral da criança depende, em parte, das informações das imagens que são enviadas ao cérebro pela ação das estruturas visuais responsáveis pela captação sensorial.

Tendo isso em vista, os pais e professores devem estar atentos aos sinais que podem evidenciar algum problema oftalmológico. Os principais são:

• olhar torto (também chamado de estrabismo ou vesguice);
• queixas de dores de cabeça ou de mal-estar após a realização de algum esforço visual;
• desinteresse por atividades como leitura, desenho ou escrita;
• hábito de franzir a testa quando olha para longe;
• necessidade de aproximar os livros ou os cadernos dos olhos;
• relato de dificuldade para identificar certos objetos à distância.

Outro fator que exige atenção é o lacrimejamento excessivo. Isso pode indicar quadros de obstrução do canal lacrimal ou mesmo a presença de glaucoma congênito. Por isso, a criança deve ser levada periodicamente ao oftalmologista para avaliação e prevenção dessas anormalidades visuais.

Alguns problemas podem surgir mais tarde, principalmente no começo da vida escolar. As doenças oculares mais comuns estão listadas abaixo. Confira:

• hipermetropia: a criança apresenta muita dificuldade para enxergar objetos próximos;
• miopia: falhas na acuidade visual que gera dificuldades para identificar objetos distantes.
• astigmatismo: visão embaçada. Existe dificuldade para enxergar tanto de perto como de longe;
• estrabismo: olho torto, desvio de um dos olhos da direção correta. Pode ser corrigido com cirurgia;
• ambliopia: ainda que a aparência seja normal, um dos olhos não se desenvolve por completo.

Mesmo que aparentemente os pequenos não apresentem nenhuma evidência de problemas de visão, eles devem ser examinados por um oftalmologista pediátrico desde os primeiros anos de vida.

Para evitar a evolução para quadros mais complicados, a melhor medida é a visita anual ao especialista. Procure uma instituição de confiança e que disponibilize profissionais capacitados e experientes. Saber escolher um bom oftalmologista infantil é o primeiro passo para assegurar a saúde dos olhos e o bem-estar de seu filho.

Fonte: Global Med

Oftalmologista infantil: entenda a importância e quando consultar